Projetos de câmaras frias devem ser desenvolvidos com muita atenção a cada detalhe. Afinal, qualquer erro na escolha do material pode causar sérios problemas para a empresa e a qualidade dos alimentos a serem armazenados. Também conhecida como câmara frigorífica, as câmaras frias são equipamentos muito utilizados para refrigeração comercial e industrial.
Por possuir características muito específicas, como umidade e temperatura extrema, uma escolha equivocada pode causar problemas. Projetos de câmaras frias devem considerar a dilatação dos materiais presentes, a durabilidade do piso e também questões sanitária.
E é sobre evitar três desses problemas mais recorrentes em projetos de câmaras frias que falaremos nesse artigo.
Câmaras frias: o que são e para que servem?
No geral, projetos de câmaras frias são feitos, geralmente, para estabelecimentos alimentícios e laboratórios responsáveis pelo armazenamento de vacinas, além de necrotérios. Sua principal finalidade é conservar produtos perecíveis. Além disso, mantém a temperatura ideal e armazena de forma adequada uma vasta gama de produtos, sejam alimentícios ou farmacêuticos.
Câmaras frias são projetadas para funcionar em baixas temperaturas. E essas temperaturas podem chegar a 0ºC ou até a temperaturas negativas, dependendo sempre da necessidade da empresa. Sua temperatura é, portanto, bastante controlada, pois armazena produtos bastante sensíveis ao calor ou mudanças bruscas de temperatura. As câmaras frias utilizam componentes como compressores, evaporadores, ventiladores e condensadores, componentes semelhantes a de freezers, geladeiras e aparelhos de ar condicionado. São esses os componentes que garantem a temperatura ideal. Uma câmara fria, quando feita com materiais adequados, possui ótimo custo-benefício.
A adaptabilidade das câmaras frias é outro ponto positivo. Elas possuem diferentes módulos expansíveis e reduzíveis, e podem refrigerar grandes volumes de produtos e de tipos diferentes.
Problemas mais recorrentes em projetos de câmaras frias
Justamente por sua finalidade de armazenar e conservar uma grande variedade de produtos perecíveis e por ser um ambiente bastante único e agressivo devido à sua temperatura, umidade e contato com gorduras, sangue e outros líquidos – dependendo da área de atuação da empresa -, o material a ser utilizado ao desenvolver projetos de câmaras frias tem que ser muito bem pensado.
Confira os três principais problemas em projetos de câmaras frias:
- Não levar em conta a dilatação dos materiais: esse é o maior problema em projetos de câmaras frias. As diferentes dilatações dos materiais que a compõem podem danificar o equipamento e, consequentemente, a qualidade do armazenamento e conservação dos produtos. Isso vale tanto para a dilatação das paredes com o piso, do revestimento com o piso de concreto abaixo dele ou das interfaces com as portas.
- Baixa durabilidade do piso: As características agressivas do ambiente são fatores que fragilizam uma base de concreto desprotegida ou revestida inadequadamente. Isso sem falar do alto tráfego de carrinhos e paleteiras. Esses problemas fazem com que um piso inadequado tenha seu tempo de vida extremamente reduzido.
- Não cumprimento das normas sanitárias: ambientes desenvolvidos para armazenar ou manipular alimentos devem cumprir as normas sanitárias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma câmara fria com materiais danificados dificulta a higiene. Isso torna esse ambiente propício para a proliferação de bactérias prejudiciais à saúde humana.
Como puderam perceber, os três principais problemas de projetos de câmaras frias dialogam entre si. Por conta disso, a solução pode ser mais simples do que você imagina.
Como o revestimento monolítico resolve os problemas de projetos de câmaras frias
O monolítico é um revestimento de alto desempenho (RAD) que possui as características necessárias para que os problemas de projetos de câmaras frias sejam resolvidos.
Uma das vantagens do revestimento monolítico para câmara fria, por exemplo, é a sua resistência térmica. O monolítico resiste não só a temperaturas extremas — incluindo aquelas abaixo de 0ºC, como também a mudanças bruscas de temperatura. Além disso, os revestimentos feitos a base de MMA (metilmetacrilato) podem ser aplicados em temperaturas de até 25 graus negativos. Isso viabiliza o retrofit sem a necessidade de desligar as câmaras.
Consequentemente, sua dilatação é a ideal, não prejudicando o ambiente como um todo. Ter alta resistência térmica fará também com que o piso de sua câmara fria dure mais. Essa maior durabilidade torna a relação custo x benefício mais vantajosa para sua empresa, diminuindo custos de manutenção contínua e as pausas decorrentes dela.
A térmica, porém, não é a única resistência presente no monolítico. Ele possui também resistências mecânica e abrasiva. Isso torna o piso da câmara fria mais resistente a impactos, maquinários, alto tráfego de carrinhos, paleteiras e empilhadeiras. Como consequência, ele acaba suportando mais tempo sem a necessidade de manutenção. Sua resistência química faz com que ele resista mais que outros tipos de pisos a elementos como sangue, ácidos, sais, açúcares e/ou gorduras, aumentando o custo-benefício e diminuindo a necessidade de manutenção. Ele contribui ainda para uma melhor conservação dos produtos armazenados, já que também é impermeável e ótimo isolante térmico.
Com essas informações em mãos, você conseguirá evitar os principais problemas em projetos de câmaras frias de sua empresa. Se você quer resolver esse e outros desafios que envolvem o piso de várias áreas de sua empresa, entre em contato com a gente neste link. Vamos selecionar as melhores empresas de cada segmento de mercado que atuamos, com o objetivo de compartilhar conhecimentos exclusivos, conquistados ao longo de nossa experiência.
Anvisa
Por fim, o monolítico segue as normas sanitárias da Anvisa. Essas normas obrigam que os pisos de ambientes onde ocorra a manipulação ou produção de alimentos cumpram uma série de exigências.
“(Os pisos industriais devem ser) revestidos com material liso, antiderrapante, impermeável, lavável, de fácil higienização e resistente ao uso e aos produtos de limpeza e desinfecção”.
Todas essas características presentes no monolítico. O monolítico facilita a limpeza porque possui uma superfície sem emendas ou rejuntes. Essas características eliminam pontos de fragilidades e diminuem o acúmulo de umidade e sujeiras e, consequentemente, a proliferação de bactérias.
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